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Imobiliária em Passo Fundo

Financiamento imobiliário segue aquecido

Financiamento imobilirio segue aquecidoA queda nos juros no Brasil teve uma resposta clara no crédito imobiliário. Além de se mostrar resistente e ter uma recuperação após o choque da pandemia, o volume de imóveis financiados ultrapassa o nível dos anos anteriores.
Os dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que o crédito imobiliário para pessoas físicas aumentou 44% e janeiro a agosto deste ano, chegando a R$ 51,3 bilhões.
Outro fator que movimenta o mercado imobiliário são os compradores com perfil de investidor. Com a Selic baixa, os investimentos de renda fixa estão menos atrativos, tornando a alternativa de comprar imóveis e ganhar dinheiro com o aluguel mais interessante. Se comparada à rentabilidade da renda fixa, por exemplo, a ideia pode ser bem vantajosa.

Queda na Selic e o aumento no volume de financiamentos
Um reflexo da taxa básica de juros no menor patamar histórico é tornar a compra do imóvel com financiamento acessível a mais famílias. Com a Selic a 2% ao ano, a taxa de juros do financiamento imobiliário também atingiu sua mínima histórica.
Um estudo da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) aponta que a cada ponto percentual de redução nos juros de financiamento, pelo menos 2,8 milhões de famílias passam a ter condições de contratar o crédito.
O cálculo considera as famílias elegíveis ao financiamento imobiliário ao reduzir o custo total da operação e o valor da parcela inicial.
E para quem já tinha os recursos para a compra, a queda nos juros dos bancos aumentou o poder de compra. Agora cabem no bolso as parcelas de imóveis maiores e mais caros.

A escolha entre financiar um imóvel ou morar de aluguel
Para muitos, a opção de morar de aluguel era considerada mais vantajosa em comparação a contrair uma dívida para comprar um imóvel de fato.
É claro, a escolha por alugar um imóvel ou comprar com financiamento imobiliário não pode ser tomada considerando apenas um fator. A escolha depende de cada família e de seus objetivos, mas não há dúvidas que o financiamento permite que ela realize o sonho com mais tranquilidade.
Com as condições atuais, o cliente tem condições de pagar parcelas até menores do que o valor do aluguel do mesmo imóvel, e ainda com a vantagem de estar aumentando o seu patrimônio.
Outro fator a considerar é o potencial de valorização do imóvel ao longo do tempo. Se ele superar a rentabilidade das aplicações do mercado financeiro, comprar torna-se ainda mais interessante.

Compradores preferem o financiamento imobiliário ao invés do pagamento à vista
Se antes os compradores davam prioridade para quitar o imóvel à vista, alguns já estão preferindo deixar o dinheiro guardado para emergências e optando pelo financiamento. A pessoa tem a oportunidade de não se descapitalizar, porque uma vez que ela compra o imóvel à vista e precisa reaver o dinheiro, talvez demore um tempo.
Na grande maioria dos casos, o cliente faz o prazo máximo de financiamento, mas sempre pode entrar com recursos próprios para quitar antes do planejado. Em muitos casos, a quitação acontece em menos de 10 anos.
Com os processos mais estruturados e menos burocráticos, o comportamento dos consumidores também mudou.  Se o cliente compra e depois de alguns anos vê uma oportunidade melhor, ele vende e pode comprar outro.

Nova linha de financiamento imobiliário corrigido pela poupança
O banco Itaú divulgou recentemente uma nova linha de crédito corrigida pela rentabilidade da poupança, com taxa fixa de 3,99% mais o juro remuneratório da poupança, somando o índice atual de 5,39% ao ano.
A diferença entre o financiamento atrelado à caderneta de poupança e ao IPCA é que o segundo tem uma oscilação maior, sofrendo influência de fatores externos e que podem elevar os juros. O financiamento com juros da poupança, em contrapartida, tem um teto de segurança para o comprador e, mesmo que a Selic suba muito, a taxa de juros não irá passar de 10,16% ao ano.
A decisão, neste caso, depende do perfil e objetivos de cada cliente. Para quem não quer ter risco, o mais indicado pode ser a taxa fixa de 6,9% ao ano por todo o contrato. E o cliente mais arrojado pode achar interessante contratar o financiamento a 5,39% ao ano, que pode ter uma flutuação, mas também é seguro.


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